domingo, 6 de dezembro de 2015

Yoga

No presente artigo, visamos apresentar uma abordagem  introdutória  trans-
cultural aos conceitos de energia, gestão energética, performance, nível de prática
e  exercício,  partindo  da  Fisiologia  do  Exercício.  Pretende-se  adaptar  alguns  dos
conceitos fundamentais do exercício à prática do yoga pilates

  Actualmente, a tendência de universalização do conhecimento exige que seja
feito um esforço para compatibilizar conceitos fundamentais da prática e do conheci-
mento remoto e ancestral com a prática actual, ajudando a enquadrar os praticantes
destas modalidades  num  referencial  e  num  contexto  necessariamente  diferentes,
mas essenciais para a experiência integral do curso de yoga.

  Ao observarmos a prática de yoga, somos aparentemente conduzidos a um
mundo diferente, lírico e nostálgico, despertando o nosso imaginário e alguma des-
con! ança por tudo o que é desa! ante e diferente. As posturas mantidas e o cuidado
na respiração transpõem-nos para uma realidade quase mística. A antevisão de uma
prática íntima e de auto-conhecimento gera, por um lado, a curiosidade e, por outro,
a suspeição. yoga emagrece

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onde comprar garcinia cambogia   Algumas actividades físicas advogam a utilização de mecanismos funcionais
inexplorados ou de formas de energia únicas, não compreensíveis para os não-prati-
cantes ou iniciados. Criam-se por vezes, involuntária ou intencionalmente, barreiras
divisionistas que em nada colaboram para o desenvolvimento de práticas saudáveis.
A nossa aposta é que o conhecimento poderá ser de todos aqueles que se esforcem
por o adquirir. Em todas as culturas sobrevive o melhor que pode fornecer: há que
saber ligar e tirar proveito a nível global. yoga para iniciantes

  Será que a energia que é gerida e regulada no domínio das posturas (âsana),
transições e sequências de acções e no controlo concomitante da respiração (prâ-
nâyâma) do yogui é idêntica à de outras actividades de elevado nível de desempe-
nho? Estaremos perante algo diferente, sem tradução no vocabulário ocidental da cultura motora.

Polissemia do termo “yoga”
  Etimologicamente, a palavra “yoga” deriva da raiz “yuj”, que signi! ca “juntar, reli-
gar”, e o yoga é explicado tradicionalmente como a junção, a uni! cação da alma indivi-
dual (jivâtman) e do “Si” supremo (paramâtman).

  O termo “yoga” tem como primeiro signi! cado “parelha de cavalos”. Os textos védi-
cos utilizam a palavra “yoga” quando se referem ao carro do deus Indra e do deus Sûrya,
uma vez que ambos os carros eram puxados por cavalos, à semelhança dos carros da
antiguidade clássica. Os cavalos dominados pelas rédeas do cocheiro são designados
pelo termo “yukta”, que signi! ca “disciplinados, controlados”, encontrando-se também im-
plícita a ideia de que os esforços dos cavalos estão, agora, unidos, juntos ou trabalham
em uníssono, em oposição à actividade livre, indisciplinada dos cavalos selvagens.

  Na sua  tradução de  ‘Upanishad du yoga’, Jean Varenne  (1971) explica que o
sentido de jugo, frequentemente atribuído ao termo “yoga” (em referência ao latim ju-
gum), designa só uma espécie particular de parelha e, segundo este orientalista, os
textos não empregam o  termo  “yoga” no sentido de uma peça de madeira – canga,
jugo –, os textos referem-se sempre aos cavalos, porque estes animais, sendo fogosos,
rápidos, indisciplinados, fornecem uma clara imagem daquilo que o yoga é enquanto
disciplina espiritual.

  Com efeito, desde a sua origem, o termo “yoga” possui um sentido complemen-
tar de “método” a ser utilizado para controlar, apaziguar a vida psíquica. Deste ponto de
vista, o termo evoca qualquer actividade intelectual, na medida em que contribui para
ordenar os processos mentais. Por exemplo, o estudo é um yoga, e a oração e a prática
dos ritos também são yoga, já que a liturgia védica é um “ordenar” do tempo e do es-
paço. Os gestos ou mudra, as palavras ou mantra e os pensamentos dos celebrantes e
dos ! éis são considerados yoga.
  A evolução do signi! cado deste termo vai na direcção de uma disciplina individu-
al e não colectiva. Por volta do século VII a.E.C. (antes da Era Comum), a palavra “yoga”
designa uma disciplina, sendo o seu signi! cado  “uma prática  fundada numa  teoria  e
uma escola onde se ensina um dos caminhos conduzindo à Libertação”.

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